dcsimg
Image of Edible periwinkle
Creatures » » Animal » » Molluscs » Snails » » Periwinkles »

Edible Periwinkle

Littorina littorea (Linnaeus 1758)

Littorina littorea ( Portuguese )

provided by wikipedia PT

Littorina littorea (denominada, em inglês, common periwinkle[4][5][6] ou common winkle[4][7], shore periwinkle[8], edible winkle ou edible periwinkle[4][9]; em português, caramujo, borrelho, burgau, burrié[4][10] ou caracol-marinho (POR)[11]; em castelhano, caracolillo ou bígaro común; em alemão, Uferschnecke, gemeine Uferschnecke, gemeine Strandschnecke, Hölker[4][12]; em francês, bigorneau, bigorneau commun, littorine commun, littorine commune d'Europe, vignot e caracole[4][13]; em gaélico escocês, faocha; em italiano, littorina comune[4][14]; em sueco, vanlig strandsnäcka; em catalão, caragolí comú; em dinamarquês, store strandsnegl ou almindelige strandsnegl; em neerlandês, gewone alikruik ou alikruik; em finlandês, rantakotilo; em norueguês bokmål, storstrandsnegl; em norueguês nynorsk, storstrandsnigel)[4] é uma espécie de molusco gastrópode marinho-litorâneo do norte do oceano Atlântico, pertencente à família Littorinidae; sendo classificada por Carolus Linnaeus em 1758, como Turbo littoreus, na obra Systema Naturae; considerada a espécie-tipo do gênero.[1][3][15] Trata-se de uma espécie utilizada na alimentação humana[5], introduzida na costa leste da América do Norte; sendo coletada muitas vezes na costa do Pacífico, mas ainda não parecendo estar estabelecida em nenhuma região deste oceano.[16] Trata-se de uma espécie presente no território português, incluindo a zona económica exclusiva.[6]

Descrição da concha e hábitos

Concha engrossada, de espiral cônica e moderadamente alta, com dimensões aproximadas entre 1.5, 4 a 5 centímetros e 5 a 6 voltas, quando desenvolvida[6][8], globosa ou moderadamente alongada e com ápice pontiagudo; de coloração negra, cinzenta, castanha, mais raramente avermelhada ou amarelada; muitas vezes decorada com faixas onduladas e oblíquas de cor mais clara e esculpida com linhas espirais finas, atravessadas por linhas de crescimento, verticais, fracamente marcadas; com interior e columela brancos. Opérculo córneo, plano e paucispiral (com poucas voltas); auxiliando o molusco a reter água durante os períodos de estiagem.[7][8][9][17]

É encontrada em águas rasas da zona entremarés e zona nerítica, até os 60 metros de profundidade; muitas vezes expostas às ondas e aderidas às rochas, seixos, ou em planícies de marés lamacentas ou arenosas; também em bancos de mexilhões (Bivalvia), rasos ou profundos, da espécie Mytilus edulis.[6][9] Os animais da família Littorinidae se alimentam de substâncias vegetais.[18] Esses moluscos se alimentam predominantemente de diatomáceas que se fixam sobre algas, mexilhões e cracas.[6]

Distribuição geográfica

Littorina littorea ocorria no mar Mediterrâneo[9] (ocupando toda a sua extensão, no Pleistoceno, com registros até o Golfo Pérsico).[6] Ela fora relatada por Di Natale (1982) na Sicília e por Barsotti e Campani (1982) perto de Livorno, no norte do mar Tirreno. A espécie não se estabeleceu e a população perto de Livorno fora extinta em 1988 (Johannesson, 1988). As introduções, pontuais e repetidas, são prováveis porque esta é uma espécie comercial, importada para países mediterrâneos através da Irlanda ou de outras áreas de produção na Europa Ocidental.[19] Ela é comum no canal da Mancha, mar do Norte e Báltico Ocidental[9][17]; e no nordeste do oceano Atlântico: do oeste da Groenlândia ao golfo de Kandalaksha, no mar Branco, até Portugal e Espanha, na Península Ibérica.[6][15] Ela se estabeleceu, como espécie introduzida, no leste da América do Norte; e embora tenha sido encontrada na costa do Pacífico, em várias ocasiões, desde descobertas de indivíduos soltos a populações de vários milhares de caramujos, a maioria delas desapareceu.[16]

Referências

  1. a b c d e f «Littorina littorea (Linnaeus, 1758)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 26 de fevereiro de 2020
  2. a b «Littorinidae Children, 1834» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 26 de fevereiro de 2020
  3. a b «Littorina Férussac, 1822» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 26 de fevereiro de 2020
  4. a b c d e f g h «Littorina littorea (Linnaeus, 1758) vernaculars» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 10 de novembro de 2021
  5. a b ABBOTT, R. Tucker; DANCE, S. Peter (1982). Compendium of Seashells. A color Guide to More than 4.200 of the World's Marine Shells (em inglês). New York: E. P. Dutton. p. 56. 412 páginas. ISBN 0-525-93269-0 A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
  6. a b c d e f g «Littorina littorea (Linnaeus, 1758) common periwinkle» (em inglês). SeaLifeBase. 1 páginas. Consultado em 26 de fevereiro de 2020
  7. a b DANCE, S. Peter (2002). Smithsonian Handbooks: Shells. The Photographic Recognition Guide to Seashells of the World (em inglês) 2ª ed. London, England: Dorling Kindersley. p. 47. 256 páginas. ISBN 0-7894-8987-2
  8. a b c «Littorina (Littorina) littorea» (em inglês). Hardy's Internet Guide to Marine Gastropods. 1 páginas. Consultado em 26 de fevereiro de 2020. Arquivado do original em 11 de agosto de 2021
  9. a b c d e CAMPBELL, Andrew C.; NICHOLLS, James (1980). The Hamlyn Guide to the Seashore and Shallow Seas of Britain and Europe (em inglês). England: The Hamlyn Publishing Group. p. 150. 320 páginas. ISBN 0-600-34019-8 A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
  10. «caramujo». Infopédia - Dicionários Porto Editora. 1 páginas. Consultado em 16 de agosto de 2020
  11. Valente, Maria João (2010). «Pequeno guia para identificação dos moluscos marinhos em contextos arqueológicos portugueses (v. 2)» (PDF). Universidade do Algarve - FCHS. 1 páginas. Consultado em 26 de fevereiro de 2020
  12. LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 130. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3
  13. Fonteː Wikipédia em francês.
  14. Fonteː Wikipédia em italiano.
  15. a b «Common periwinkle (Littorina littorea (em inglês). MarLIN - The Marine Life Information Network. 1 páginas. Consultado em 26 de fevereiro de 2020
  16. a b «Littorina littorea (Linnaeus, 1758)» (em inglês). The Exotics Guide: Non-native Marine Species of the North American Pacific Coast. 1 páginas. Consultado em 26 de fevereiro de 2020
  17. a b Kluijver, M.J. de; Ingalsuo, S. S.; Bruyne, R. H. de. «Mollusca of the North Sea - Littorina littorea» (em inglês). Marine Species Identification Portal. 1 páginas. Consultado em 26 de fevereiro de 2020 A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)
  18. LINDNER, Gert (Op. cit., p.44.).
  19. «CIESM Atlas of Exotic Molluscs in the Mediterranean» (em inglês). CIESM - The Mediterranean Science Commission (www.ciesm.org). Dezembro 2003. 1 páginas. Consultado em 21 de setembro de 2020
 title=
license
cc-by-sa-3.0
copyright
Autores e editores de Wikipedia
original
visit source
partner site
wikipedia PT

Littorina littorea: Brief Summary ( Portuguese )

provided by wikipedia PT

Littorina littorea (denominada, em inglês, common periwinkle ou common winkle, shore periwinkle, edible winkle ou edible periwinkle; em português, caramujo, borrelho, burgau, burrié ou caracol-marinho (POR); em castelhano, caracolillo ou bígaro común; em alemão, Uferschnecke, gemeine Uferschnecke, gemeine Strandschnecke, Hölker; em francês, bigorneau, bigorneau commun, littorine commun, littorine commune d'Europe, vignot e caracole; em gaélico escocês, faocha; em italiano, littorina comune; em sueco, vanlig strandsnäcka; em catalão, caragolí comú; em dinamarquês, store strandsnegl ou almindelige strandsnegl; em neerlandês, gewone alikruik ou alikruik; em finlandês, rantakotilo; em norueguês bokmål, storstrandsnegl; em norueguês nynorsk, storstrandsnigel) é uma espécie de molusco gastrópode marinho-litorâneo do norte do oceano Atlântico, pertencente à família Littorinidae; sendo classificada por Carolus Linnaeus em 1758, como Turbo littoreus, na obra Systema Naturae; considerada a espécie-tipo do gênero. Trata-se de uma espécie utilizada na alimentação humana, introduzida na costa leste da América do Norte; sendo coletada muitas vezes na costa do Pacífico, mas ainda não parecendo estar estabelecida em nenhuma região deste oceano. Trata-se de uma espécie presente no território português, incluindo a zona económica exclusiva.

license
cc-by-sa-3.0
copyright
Autores e editores de Wikipedia
original
visit source
partner site
wikipedia PT