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Estorninho-comum ( Portuguese )

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Ovos do estorninho-comum no MHNT
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Selo de 2018 do Azerbaijão com a representação de estorninhos

O estorninho-comum (Sturnus vulgaris), também chamado de estorninho-malhado,[nota 1] é um pássaro da família dos esturnídeos, nativo da Eurásia e introduzido na América do Norte, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Na América do Sul foi introduzido inicialmente na Argentina - Devido à soltura, a ave acabou se adaptando e se espalhou pelo entorno de Buenos Aires e já pode ser avistado em vários locais do país. Da mesma forma foi introduzido no Uruguai, onde se espalhou pelo país. Pelo fato do Uruguai possuir uma fronteira "seca" com o Brasil, a ave chegou ao estado brasileiro do Rio Grande do Sul, e já pode ser avistado em pequenos bandos em áreas naturais e Urbanas. A multiplicação da ave por estes países da América do Sul pode ser motivo de preocupação, pois acaba por competir por espaço de reprodução e alimento com outras aves. Existem relatos que grandes bandos desta ave, nos EUA já devastaram lavouras de grãos.

Nidifica por vezes em grandes colónias, em buracos de árvores, muros, debaixo das telhas e aceita com facilidade ninhos artificiais. Choca de 4 a 6 ovos.

Caminha rápida e agitadamente em terrenos abertos, prados e relvados em busca de alimento (insectos e vermes). Pode ser confundido com o melro-preto, com comportamento e cor semelhante. Tem, porém, a cauda mais curta e o bico de cor amarela menos intensa que do melro. Distingue-se também do estorninho-preto por este não apresentar qualquer mancha clara durante o verão, ao contrário do malhado. No inverno ambos apresentam pequenas manchas, sendo menores as do estorninho-preto.

É de comportamento gregário e voa em bandos compactos, em interessantes evoluções, mudando rapidamente de direcção, tal como um cardume de peixes. Com frequência, após a época de reprodução, oferecem esse espectáculo tanto no campo como nas grandes cidades. Visitam a Península Ibérica apenas durante o inverno, enquanto os estorninhos-pretos permanecem durante todo o ano.

Uma característica interessante e menos conhecida dos estorninhos é a sua capacidade de ingestão de álcool. Graças a uma enzima específica que produz, consegue processar o álcool quatorze vezes mais rapidamente que um ser humano. Isso lhe permite ingerir em grandes quantidades uma série de frutos e bagas que tendem a fermentar a partir de certo nível de maturação.[1]

Notas

  1. Na realidade pintado, já que "malhas" descrevem riscas.

Referências

  1. Mens&Vogel tijdschrift voor Studie en Bescherming van de Europese Avifauna, nr 4, 2010, p.71

«Sturnus vulgaris». Lista Vermelha da IUCN de espécies ameaçadas da UICN 2022 (em inglês). ISSN 2307-8235. Consultado em 16 de junho de 2008

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Estorninho-comum: Brief Summary ( Portuguese )

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O estorninho-comum (Sturnus vulgaris), também chamado de estorninho-malhado, é um pássaro da família dos esturnídeos, nativo da Eurásia e introduzido na América do Norte, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Na América do Sul foi introduzido inicialmente na Argentina - Devido à soltura, a ave acabou se adaptando e se espalhou pelo entorno de Buenos Aires e já pode ser avistado em vários locais do país. Da mesma forma foi introduzido no Uruguai, onde se espalhou pelo país. Pelo fato do Uruguai possuir uma fronteira "seca" com o Brasil, a ave chegou ao estado brasileiro do Rio Grande do Sul, e já pode ser avistado em pequenos bandos em áreas naturais e Urbanas. A multiplicação da ave por estes países da América do Sul pode ser motivo de preocupação, pois acaba por competir por espaço de reprodução e alimento com outras aves. Existem relatos que grandes bandos desta ave, nos EUA já devastaram lavouras de grãos.

Nidifica por vezes em grandes colónias, em buracos de árvores, muros, debaixo das telhas e aceita com facilidade ninhos artificiais. Choca de 4 a 6 ovos.

Caminha rápida e agitadamente em terrenos abertos, prados e relvados em busca de alimento (insectos e vermes). Pode ser confundido com o melro-preto, com comportamento e cor semelhante. Tem, porém, a cauda mais curta e o bico de cor amarela menos intensa que do melro. Distingue-se também do estorninho-preto por este não apresentar qualquer mancha clara durante o verão, ao contrário do malhado. No inverno ambos apresentam pequenas manchas, sendo menores as do estorninho-preto.

É de comportamento gregário e voa em bandos compactos, em interessantes evoluções, mudando rapidamente de direcção, tal como um cardume de peixes. Com frequência, após a época de reprodução, oferecem esse espectáculo tanto no campo como nas grandes cidades. Visitam a Península Ibérica apenas durante o inverno, enquanto os estorninhos-pretos permanecem durante todo o ano.

Uma característica interessante e menos conhecida dos estorninhos é a sua capacidade de ingestão de álcool. Graças a uma enzima específica que produz, consegue processar o álcool quatorze vezes mais rapidamente que um ser humano. Isso lhe permite ingerir em grandes quantidades uma série de frutos e bagas que tendem a fermentar a partir de certo nível de maturação.

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